domingo, 31 de março de 2013

Mártires da ciência



O cemitério Père Lachaise, em Paris, abriga os restos de muitas celebridades, de Oscar Wilde a Jim Morrison.
Mas gente menos famosa lá enterrada também pode ter  histórias interessantes.
É o caso destes dois da foto, que um escultor fez de mãos dadas, sabe-se lá porque.
Eles são Joseph Croce-Spinelli e Théodore Sivel, dois balonistas que junto com Gaston Tissandier foram a 9.500 metros de altitude em 1875, no balão Zenith.
Queriam estudar a atmosfera e bater o recorde mundial de altitude.
A falta de oxigênio matou Joseph e Théodore, Gaston sobreviveu meio milagrosamente e viveu mais 24 anos. Eles foram encontrados, no local da queda do balão, com a pele negra e a boca cheia de sangue.
Foram chamados de mártires da ciência pelo The New York Times e ganharam até um monumento.
Mas, no Père Lachaise, o que chama a atenção são as mãos dadas.

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