O folclórico primeiro mandatário da Coreia do Norte, o governante hereditário Kim Jong Un, que você vê na foto observando atentamente um exercício militar, anda numa maré muito boquirrota: o que ele faz de ameaças é uma grandeza, e há quem entenda que o motivo de tanta falação é simplesmente o desejo de conseguir apoio popular, dentro da velha teoria de que arranjar um (ou vários) inimigos externos sempre convence o povo a apoiar um governo.
Em fevereiro a Coreia do Norte fez seu terceiro teste atômico, e desde lá o amável e gentil Kim já fez as seguintes ameaças, numa rotina quase diária:
- Temos agora armas nucleares mais leves e menores e não temos medo de usá-las contra os Estados Unidos.
- Estão prontos para o tratamento do silêncio? Cortamos nossa linha direta militar com a Coreia do Sul.
- Nós rasgamos nosso pactos de não agressão com a Coreia do Sul.
- Em resposta às sanções das Nações Unidas vamos exercer nosso direito de ataques nucleares preventivos.
- Estamos prontos para a guerra total.
- Declaramos inválido o armistício de 1953, de agora em diante tudo é permitido.
- Estamos aumentando muito o número de vôos de treinamento para nossos pilotos de caça.
- Vamos transformar a ilha sul-coreana de Baengyeong num mar de fogo.
- Nossos militares estão de prontidão para aniquilar os agressores imperialistas norte-americanos.
- Neste exato momento todos nossos cidadãos estão cantando uma canção sobre erradicar os imperialistas americanos.
- Vamos ordenar fortes contra-medidas militares se os Estados Unidos fizeram apenas mais um exercício com seus B-52.
É de rir? É de ter medo? Não sei, mas certamente sei que é preciso muita paciência com um louco desses.
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