quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A vida surgiu ao acaso? Ou era inevitável?

Como a vida começou?
Ninguém sabe exatamente, e a teoria mais popular é de que, num belo dia, um raio atingiu a sopa primeva que eram os oceanos de milhões de anos atrás, acertou os componentes químicos exatos e - voilá! - fez-se a vida.
É claro que num universo de infinitas possibilidades tudo pode acontecer, mas de qualquer maneira essa teoria parece um pouco vaga, fortuita, improvável. Tanto que já tentaram reproduzi-la em laboratório inúmeras vezes, sempre sem sucesso.
Mas este cara da foto abaixo acha que tudo foi diferente e construiu uma tese nova a respeito:



Ele se chama Jeremy England, tem 31 anos e é professor no Massachussets Institute of Technology, o famoso e conceituadíssimo MIT.
O Jeremy construiu uma equação, baseada na segunda lei da termodinâmica, usando matemática e conceitos físicos comprovados, que demonstra que determinados grupos de átomos, quando submetidos a uma fonte de energia, podem eventualmente reestruturar-se de forma a dissipar mais energia.
A diferença entre seres vivos, compostos de carbono, e compostos de carbono inanimados, é exatamente a capacidade dos primeiros de dissipar mais energia.
Pela fórmula do Jeremy, sob  as circunstâncias corretas compostos de carbono vão se reagrupar para dissipar energia e inexoravelmente chegar aos atributos básicos da vida.
Ou seja, não seria um acaso, mas algo matemática e termicamente inevitável.
Agora vão ter que fazer testes de laboratório - complexos, difíceis e demorados - para determinar se a equação funciona na prática.
Um dia teremos uma resposta e se for positiva nossa visão do Universo deverá mudar: a vida será obrigatória, não fruto do acaso.

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