"E ali, em frente à entrada da Filarmônica, na praça, há um grande poste de luz.
Com as costas encostadas no poste, um homem está sentado na neve, embrulhado em trapos, uma mochila em seus ombros. Ele está grudado ao poste. Aparentemente ele ia para a Estação Finlândia, cansou e sentou. Por duas semanas, enquanto eu ia e voltava do hospital, ele sentou
- sem sua mochila
- sem seus trapos
- apenas de roupa de baixo
- nu
- um esqueleto com as vísceras à mostra.
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