sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Chuuk, um lugar à espera da catástrofe

Esta é a Laguna de Chuuk, na remota Micronésia:

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Durante a segunda guerra mundial, esta laguna foi base do Japão, uma de suas maiores, com porta-aviões e outros navios de guerra bem grandes.
Em 17 de fevereiro de 1944 atacaram Chuuk com a missão de aniquilar a frota japonesa. Os nipônicos tinham adivinhado que o ataque ocorreria e retirado de lá boa parte dos navios, mas mesmo assim foram afundadas 47 embarcações e destruídos 370 aviões de combate, que eram tripulados por 1.200 soldados. O local tornou-se o maior cemitério de navios do mundo.
Tudo continua lá, no fundo raso da laguna, e há um problema esperando sua vez de acontecer: três navios tanques foram afundados, com 32 mil toneladas de combustível - três quartos do que vazou no naufrágio do Exxon Valdez.
Um especialista em estruturas de metal submersas diz que os navios tanques vão ceder em 2017, gerando um gigantesco acidente ecológico.
Há tecnologia para retirar o óleo, mas pode faltar dinheiro - a Micronésia é paupérrima - ou vontade política das nações que tem o know how e a grana necessária.
À espera da catástrofe, fotógrafos mergulhadores revelam belas imagens dos navios afundados antes que tudo seja coberto de óleo:

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