Existem coisas, obras humanas, que são inevitavelmente feias - quando surgiram, agora e sempre.
Talvez o melhor exemplo seja este, um lixão como este de Nova Iorque, que funcionou de 1950 a 2001.
Mas outras coisas podem gerar sensações diversas e dúbias, com mudanças de percepção ao logo dos tempos.
Veja alguns exemplos:
Basílica de Ottobeuren, Alemanha. Rococó pesadíssimo do século 18, era considerada linda na inauguração. Hoje, os bem intencionados dizem que é kitsch. Ou muito feia.
Bonequinhos naive de Olívia Palito e Popeye, de 1930. Feios ou respeitável arte popular?
Peso de papel de vidro Millefiori, Baccarat, cerca de 1880. Feio, bonito ou o que?
Coleções de borboletas espetadinhas já foram admiradíssimas. E agora?
Placas de vidro coloridas como esta eram os prêmios em desfiles e festivais de cinema nos anos 1910 e 1920. Agora poucos diriam que não são muito kitsch.
Escrivaninha dinamarquesa de 1960 e um iPhone, exemplos de design eficaz. Mas a escrivaninha é bonita mesmo?
Lata de biscoitos indiana, de 1894. Feia ou bonita?
Tesoura para ser usada por mulheres grávidas, início do século 19. Estranha, mas talvez não feia.
Rádio com toca-discos da Braun, 1956. Na época do lançamento era chamado de caixão da Branca de Neve. Hoje é reconhecido como um perfeito exemplo de design modernista.
Trellick Tower, em Londres. Concluída em 1972, sempre foi considerada horrorosa, mas hoje é reconhecida como um bom exemplo da arquitetura brutalista. Um pedacinho da velha URSS na capital inglesa.
O máximo do kitsch: camisa de poliéster para ir á discoteca nos anos 70. Mas é feia mesmo ou é só preconceito?
Nenhum comentário:
Postar um comentário