quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O monstro que virou logo. Ou não?

O pessoal da idade média era criativo para criar monstros.



Essa aí é a Melusine, uma mulher amaldiçoada que aos sábados tinha meio corpo transformado em serpente.
Coitadinha.
Tem que diga que a cara da Melusine foi usada no logo da Starbucks, mas há controvérsias.

Um comentário:

  1. Bom Dia!! Para entendermos a lenda de Melusina de Lusignan, seria bom lermos o romance de Jean D`Arras. No ano de 1392, João d'Arras começa a escrever um romance a pedido de um poderoso príncipe francês e conhecido mecenas da época: o duque João de Berry. Essa obra descreve a fundação de uma fortaleza e conta as aventuras da linhagem que lá se originou: os Lusignan. No entanto, aquela não era uma história de pessoas comuns. Os Lusignan eram descendentes da fada Melusina que todos os sábados se transformava em serpente da cintura para baixo. Mas o Romance de Melusina ou a História dos Lusignan não deve ser interpretado tendo em vista apenas o aspecto surpreendente da história narrada. O interesse do duque de Berry em encomendar uma narrativa dessa natureza é de importância fundamental para que se compreenda o motivo pelo qual se elaborou uma narrativa sobre uma linhagem, cujos descendentes já haviam se extinguido na França. O objetivo desse trabalho é a análise do Romance de Melusina, sob o ponto de vista histórico, levando em conta a especificidade do gênero narrativo e as estratégias textuais do autor na construção dessa história. Nela são marcantes as idéias de linhagem, pecado e penitência e a forma como são evocadas para ligar os Lusignan a sua ancestral e mítica, Melusina. Algumas questões como a justiça, a guerra e as Cruzadas estão presentes nesse romance tendo relação com o contexto de sua elaboração. Diz-se também que esse romance foi encomendado, para exacerbar o orgulho francês, na aquisição e continuação da propriedade, por parte dos franceses, do castelo dos Lusignans. Creio, que antes de dizer certas bobagens sem fundamento,é necessário ir atrás de informação fidedigna, para não incorrermos em fazer o papel de incautos, para não dizer asnos. Pronto falei!

    ResponderExcluir