sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A evolução dos cargueiros

Admito que sou meio fascinado por navios gigantescos.
Não só por transatlânticos mas também pelos cargueiros, que crescem cada vez mais.
A evolução no tamanho e capacidade de carga desde o início do uso de contêiners é impressionante.
Os primeiros navios para contêiners, em 1956, carregavam no máximo 800 unidades. Em 1970 surgiu a classe Fully Cellular, para até 2.500 contêiners.
Mas o comércio marítimo internacional crescia e crescia, navios maiores eram necessários. Aí, em 1980, surgiram os navios da classe Panamax, os maiores capazes de cruzar o Canal do Panamá, para até  3.400 contêiners. Sua evolução, os Panamax Max, para 4.500 contêiners, entraram em operação em 1985, seguidos pelos Post Panamax (1988, 5.000 unidades) e os Post Panamax Plus, de 2000, 6.000 contêiners.
Os New Panamax, para 12.500 contêiners, entram em operação no ano que vem, mas não serão os maiores. A classe Triple E entra nos mares agora em 2013 com capacidade para 18 mil contêiners, mas exclusivamente entre Ásia e Europa, eles não passam pelo canal do Panamá.
Esses Triple E são gigantescos: sua capacidade de carga é igual a de dois trens de 1.600 metros de comprimento, com cada vagão carregando contêiners empilhados. Têm 400 metros de comprimento e são mais altos que o estádio olímpico de Londres.
Veja a evolução do tamanho dos cargueiros:


Um Fully Cellular, de 1970


Uma Panamax, de 1980


Post Panamax, de 1988


Concepção artística de um Triple E



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