quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Incrível: santos cheios de jóias

A partir dos anos 1690 e por cerca de um século e meio vigorou uma nova e excitante moda no catolicismo: resgatar esqueletos de santos enterrados nas catacumbas de Roma e distribuí-los entre igrejas da Europa.
Era para exposição, mas as autoridades eclesiásticas da época promoveram uma verdadeira corrida pelo embelezamento dos velhos cadáveres que receberam.
Cada um queria mais luxo que o outro, os esqueletos viraram pilhas de jóias - para destacar suas qualidades em relação aos mortais comuns.
Acho que não se perguntaram se Jesus gostaria, e o resultado foi um monte de abominações.
É, no mínimo, bizarro ao extremo:

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Riquíssimo São Coronato, num convento na Alemanha.

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São Deodato, na Suíça.

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O enfeitadíssimo cadáver de São Valentino, hoje na basílica de Waldsassen, Alemanha.

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O enfeitado descanso eterno de Santa Munditia, em Munique.

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Jóias e mais jóias no tórax de São Felix.

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Cabeça e braço de São Felix. Na vida real ele foi um trabalhador braçal sem qualquer riqueza.

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São Frederico repousa numa abadia da Áustria nesta pose bem estranha.

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Mãos cheias de anéis de São Constãncio, guardado na Suíça.

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