quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Horror na Igreja Católica alemã

Os católicos da Alemanha não poderão mais receber os sacramentos e nem ter um enterro cristão se não pagarem uma taxa extra de 8%,além de seu dízimo anual, que já é descontado direto no imposto de renda, em virtude uma lei do século 19, compensatória pela nacionalização de propriedades da Igreja. Protestantes e judeus pagam a mesma taxa.
A decisão é da CNBB deles lá, em represália à rebelião de Hartmutt Zapp, um professor universitário que anunciou que não iria pagar mais seu dízimo e queria continuar frequentando a igreja e recebendo sacramentos.

Igreja católica na Alemanha: vazia mesmo antes da nova taxa
Todo cidadão que se declara católico marcha com a taxa básica, e a nova seria para "melhorar os serviços prestados e fazer coisas boas." Funciona assim: se um cidadão paga 10.000 euros de IR, o governo repassa 9% (900 euros) para a Igreja. A nova taxa entra por fora, e assim o IR nesse caso passa a ser de 10.800 euros.
Cerca de 30% dos alemães são católicos, e com a taxa embutida no imposto de renda a Igreja alemã fatura 4 bilhões de euros por ano.
A nova taxa parece mais uma das frequentes tentativas de suicídio da Igreja Católica. Cada vez menos desses católicos frequentam as igrejas, no ano passado foram só 281 mil em virtude das denúncias de abusos sexuais cometidos por sacerdotes.
O decreto dos bispos diz que deixa de ser católico quem não pagar as taxas. E há, inclusive, a possibilidade de excomunhão.
O decreto dos bispos, endossado pelo Vaticano, foi bastante enfático em seu anúncio: "Deixamos claro que ninguém pode deixar parcialmente a Igreja Católica."
É o famoso "paga e não bufa". Os inadimplentes também não poderão trabalhar em organizações católicas como hospitais e nem ser padrinhos de crisma, casamento ou batismo.
Nunca vi coisa mais horrível.
Que momento para as igrejas evangélicas invadirem a Alemanha, não?

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