A China lançou seu primeiro porta-aviões. É o Liaoning, de 300 metros de comprimento. Não é tecnologia nova, mas apenas um navio que foi construído pelos soviéticos, vendido à China pela Ucrânia e completamente reformado e modernizado.
E é até bonitinho, embora não tenha ainda aviões e vá ser usado como plataforma de treinamento.
O navio chega aos mares num momento estrategicamente importante. China e Japão estão às turras (e Taiwan também mete o bico) por causa de umas ilhotas insignificantes que são japoneses mas exigidas pelos chineses.
É uma crise séria mas que parece meio artificial, forçada para desviar a atenção do povo da intensa luta interna pelo poder na China, que será definida no congresso do PCC, em algumas semanas e que poderá acabar com uma nova geração no poder, com consequências imprevisíveis.
De qualquer forma, o Liaoning é uma demonstração do crescente poderio naval chinês, o que tem deixado os japoneses loucos da vida.
Sem contar outras coisinhas: o primeiro ministro Wen Jiabao disse, no lançamento do vaso de guerra, que aquela nave causaria uma onda de "apaixonado patriotismo".
Eu fico abalado cada vez que ouço a palavra patriotismo...
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