Em 1908, quando viajava pelo norte do Cáucaso, Leon Tolstoi falou a uma tribo local de lendas sobre grandes guerreiros e estadistas da história. E quando terminou o chefe de tribo replicou:
"Mas você não nos falou uma sílaba sobre o maior general e maior governante do mundo. Queremos saber sobre ele. Era um herói. Falava com a voz do trovão, sorria como o nascer do sol e suas realizações foram fortes como a rocha e doces como a fragrância de rosas. Os anjos apareceram para sua mãe e predisseram que seu filho seria o maior que as estrelas jamais viram. Ele era tão grande que perdoou os crimes de seus maiores inimigos e apertou as mãos dos que atentaram contra sua vida. Seu nome era Lincoln e o país em que vivia é tão distante que se um jovem começar sua jornada até lá será um homem adulto quando chegar. Fale sobre este homem."
"Eu olhei para eles - Tolstoi relembra - e vi suas faces brilhando, seus olhos em chamas.Soube que aqueles rudes bárbaros estavam realmente interessados nos feitos de um homem que já havia se tornado uma lenda."
"Esse pequeno incidente - continuou Tolstoi - prova como o nome de Lincoln se espalhara pelo mundo. Ele era como Beethoven na música, Dante na poesia, Rafael na pintura e Cristo na filosofia de vida. Ele foi o homem que queria ser grande através do pequeno. O julgamento do mundo é normalmente duro no início e são necessários séculos para corrigi-lo. Mas no caso de Lincoln o mundo estava certo desde o início."
Será que ele era mesmo tudo isso? Poderemos saber mais em breve, vem aí um filme sério sobre Lincoln.
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