Confirmado o que já havíamos publicado neste post aqui: Vamos voltar à Lua.
A empresa Golden Spike confirmou em coletiva de imprensa que pretende mandar novamente seres humanos à Lua a partir de 2020. E de forma rotineira, em muitas viagens.
Serão naves para dois astronautas, e parte do financiamento do projeto (que custará 8 bilhões de dólares só para preparar tudo para o primeiro vôo) virá dos próprios passageiros: eles querem cobrar 750 milhões de dólares por um assento, e acreditam que existam entre 25 e 35 nações que pagariam o preço para fazer pesquisas, porque o custo de uma missão lunar com robôs seria maior. As vagas também estariam disponíveis para bilionários em busca de emoções fortes.
A empresa se diz pragmática: ela que vai usar tudo que já existe no mercado - de foguetes a computadores e sistemas de comunicação - e vai desenvolver apenas o que não existe, o módulo de pouso lunar, roupas e equipamentos para exploração.
O modelo de negócio é complexo, com parceria com fornecedores, participação da indústria aeroespacial e até marketing: eles querem comercializar espaços publicitários no foguete, no módulo lunar, nas vestimentas, em tudo. E acham que podem faturar bastante com isso.
A ideia é de que a empresa saia do vermelho após apenas quatro vôos.
Ir à Lua agora, depois de 40 anos da última vez, deve ser bem mais fácil do que foi nos tempos das naves Apollo em virtude dos enormes avanços tecnológicos que ocorreram.
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