Ainda no mês passado Martini, que era jesuíta, concedeu uma última entrevista ao sentir que a morte se aproximava.
Martini: voz dissidente e coerente |
Insistiu que a Igreja reconhecesse seus erros e começasse uma radical mudança de caminho, a começar pelo Papa.
"Nossa cultura envelheceu, nossas igrejas são grandes e vazias e a burocracia cresce, nossos ritos religiosos e as vestimentas que usamos são pomposas."
"A menos que adotemos uma atitude mais generosa em relação aos divorciados, perderemos a confiança das futuras gerações. A questão não é se divorciados podem receber a santa comunhão, mas como a Igreja pode ajudar em situações familiares complexas."
"Os escândalos de abuso sexual com crianças nos obrigam a uma jornada de transformação."Já em 2008 ele criticou a posição da igreja na questão do controle da natalidade e disse que, "em algumas situações, os preservativos podem ser um mal menor."
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