Veja os dois carros abaixo, um Ford Modelo T, lançado em 1908, e uma Ferrari Berlinetta de 2012:
O Modelo T era feito de ferro, madeira, até de crina de cavalo. A Ferrari usa materiais compostos como a fibra de carbono e plásticos. A diferença tecnológica, de desempenho e de usabilidade entre os dois carros é abissal.
Mas numa coisa ambos continuam iguais: os dois modelos (como praticamente todos em uso no planeta) são movidos por motores com pistões subindo e descendo dentro de cilindros e assim forçando a explosão de uma mistura de gasolina e ar. O número de cilindros e a potência pode variar, mas o conceito do motor do Modelo T é idêntico ao da Ferrari.
Mesmo os carros híbridos como o Toyota Prius têm lá seu motor à explosão.
No fundo isso é uma vergonha: como mais de um século de evolução tecnológica não nos deu um motor menos poluente e menos agressivo que o do Modelo T?
Uma transição para motores mais eficientes (o motor à gasolina tem uma eficiência de apenas 33%) parece lenta. Não seria porque as petroleiras ainda têm muito combustível para nos vender?
Só perguntando, só perguntando...
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