Josephine Cochran era uma mulher rica do Illinois do século 19, que adorava promover festas e jantares.
Tinha particular orgulho de suas porcelanas, do século 17. Mas seus empregados costumavam lascá-las e quebrá-las quando lavavam as louças.
Aí a Josephine encasquetou: não se poderia fazer uma máquina que lavasse louças melhor e sem danos?
E se meteu a desenhar o artefato.
Aí a coisa piorou: seu marido morreu e a deixou com pouco dinheiro e um monte de dívidas.
O que era um hobby se tornou necessidade, ela continuou nos desenhos e em 1886 patenteou esta máquina:
Não foi um sucesso imediato, porque era muito cara (cerca de 9 mil reais em dinheiro atual) e muitas casas ainda não tinham eletricidade.
A Josephine foi penando e aperfeiçoando sua máquina e em 1893, numa Feira Mundial em Chicago, seu invento recebeu o prêmio de melhor máquina "por construção, durabilidade e adaptação a uma tarefa específica".
Aí a coisa deslanchou: hotéis, hospitais e outras instituições notaram o potencial das máquinas de lavar louça e começaram a fazer pedidos. Até o exército americano comprou e elogiou muito o produto.
Apesar da oposição de alguns clérigos - que declararam a máquina imoral por negar às mulheres o trabalho para o qual deus as havia projetado, hehehe) a Josephine continuou aprimorando sua máquina até sua morte, em 1913.
As máquinas de lavar louça de hoje ainda seguem os conceitos criados por ela.
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