O fotógrafo italiano Paolo Patrizi, que vive no Japão há anos, passou um mês vistando os estábulos - como são chamados os locais onde moram e treinam os lutadores de sumô.
Saiu de lá com um retrato comovente destes gigantes gentis, caras enormes que vivem praticamente como na idade média, com pouco contato com o mundo exterior e as modernidades.
Eles moram juntos, fazem tudo juntos, passam o dia treinando e só saem aos domingos. Os treinos são estranhos: alguém desafia um adversário e só para de lutar quando é derrotado.
Veja as tocantes imagens captadas pelo Paolo:
Ao final do treino da manhã seu cabelo é preso no tradicional coque, usado desde o século 17. É doloroso e o lutador deve aguentar estoicamente.
Ajuda coletiva para lavar-se, do lado de fora de um estábulo.
Felicidade é uma máquina de refrigerantes fora do estábulo.
Hora do almoço: o lutador de melhor ranking é sempre o primeiro a ser servido.
Tarde de domingo, um lutador passeia de bicicleta.
Marcha em torno do círculo de luta marca o fim de uma sessão de treinamentos.
O sumô ainda é o esporte nacional do Japão, mas está em crise, até porque a vida do atleta é bem desprovida de atrativos: o número de candidatos a ser lutador em 2012 foi o mais baixo da história.
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