quinta-feira, 18 de abril de 2013

Os restos do Hitler

Quando o Hitler constatou que uma invasão das tropas aliadas na Europa seria inevitável, ele mandou construir o Muro Atlântico, uma enorme linha de bunkers e fortificações na costa, desde o litoral espanhol até a Escandinávia.
Com paredes de até 3 metros de espessura, muitos sobreviveram à guerra e estão de pé até hoje, objetos de pichações ou utilizados como celeiros por fazendeiros.
O fotógrafo Jonathan Andrews resolveu fotografá-los, no inverno do hemisfério norte de 2008-2009. Ele usou uma câmera analógica, com negativos de 4 x 5.
Foi um projeto louco: sempre à noite, ele abria o obturador da câmera montada num tripé e saía a disparar por todos os cantos um flash de 1.200 watts. Para não aparecer na foto, ele se vestia inteiramente de preto, inclusive com uma balaclava. Quase congelou e sofreu carregando o peso da enorme bateria para o flash, mas o resultado foi compensador:


Bunker tipo L-483, central de rádio, em Spandaam, Holanda.


Abrigo antiaéreo no aeroporto de Brasschaat, Bélgica.


Defesa anti-submarinos na Ilha Cramond.


Bunker do tipo dupla pirâmide, na Holanda.


Tipo 583-a, bateria de artilharia leve e média. Na Holanda.


Torre de observação, na Bélgica.


Tipo R-636, artilharia pesada, na praia de Zudycolle, França.


Depósito de munições, Bélgica.


Tipo 600, posto para canhões. Ao fundo uma fortificação tipo 630.

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