Antes & depois

Eu adoro os anúncios que colocam as fotos do antes e depois.
São quase todos ridículos, fraudulentos e - por isso mesmo - muito engraçados.
Fiz uma pequena coleção, mas vou abrir com um muito sério - a moça refugiada afegã que foi capa da National Geographic em 1985:



Mais um sério, da querida Amy Winehouse:



O resto é  só bobagem, embora vários não sejam de anúncios:

  

    

   

  







  

  

Com um bom livro não há solidão

A agência de propaganda Grey fez esta série de pôsters para uma cadeia de livrarias israelense.
O moto é simples e perfeito: "O livro certo vai sempre te fazer companhia".

A história da arquitetura em filmes de sucesso

O site architizer fez um estudo interessante, relacionando alguns filmes com correntes arquitetônicas históricas.
Veja que legal:

O art nouveu, que floresceu entre 1890 e 1914, valorizava formas fluidas e leves, como neste hotel em Bruxelas:



E em que filme ele se destaca? Meia noite em Paris:



O futurismo, corrente importante entre 1909 e 1914, previa enormes aglomerados urbanos muito verticais, como neste desenho do arquiteto Antonio Saint'Elia:



O futurismo está bem expresso no filme O Quinto Elemento:



O art deco surgiu em 1912, e um bom exemplo de suas formas está neste edifício da prefeitura de Buffalo, de 1931:



Mas antes de sua construção, em 1927, o art deco já tinha ganhado o cinema através de Metropolis:



A Prairie School, que teve como expoente o Frank Lloyd Wright e produzia residências espaçosas e atraentes como esta,



foi ressucitada em 1959 no filme de Hitchcock Intriga Internacional, no qual o Cary Grant morava nesta casa:



O modernismo, vivo até hoje, produz coisas como estes edifícios residenciais de 1947:



O Jacques Tati ironizou bastante o modernismo em seu Playtime:





Já a escola digital-paramétrica, em uso atualmente, produz obras como este prédio do Frank Gehry concluído em 2010:





O filme Tron Legacy, de 2010, usa e abusa de formas desta escola:

Histórias de adeus

Duas historinhas de adeus no naufrágio do Titanic.



A primeira foi contada pela passageira sobrevivente Mary Smith:

"Quando o primeiro bote foi baixado no lado esquerdo do navio eu me recusei a entrar e eles não insistiram. No segundo bote ficaram pedindo mais uma mulher para enche-lo e meu marido ficou insistindo que eu entrasse, já que minha amiga havia entrado. Eu me recusei a não ser que ele fosse junto. Enquanto isso o capitão Smith estava com um megafone no deque. Eu me aproximei e perguntei se meu marido poderia ir comigo. Ele me ignorou mas gritou mais uma vez pelo megafone 'mulheres e crianças primeiro'. 'Não dê atenção a ela, capitão - disse meu marido - farei com que ela entre no bote'. Então ele me disse: 'Nunca pensei em lhe pedir obediência, mas desta vez você tem que me obedecer; é só uma questão formal as mulheres e crianças irem primeiro. O bote está bem equipado e todos vão se salvar.' Perguntei se ele estava sendo completamente honesto e sua resposta foi sim. Eu me senti melhor então, porque tinha completa confiança no que ele dizia. Ele me deu um beijo, colocou-me no bote e enquanto ele era baixado gritou para mim: 'Mantenha suas mãos nos bolsos, está muito frio'. Foi a última vez que o vi."

A segunda história foi contada pelo camareiro sobrevivente Alfred Crawford:

"Eu estava ajudando senhoras a entrar num bote quando chegou Isidor Strauss, um dos donos da Macy's, com sua esposa Ida. Ela entrou no bote primeiro, trouxe sua empregada, instalou-a no bote, deu um cobertor para ela. Então saiu do bote, abraçou seu marido e disse: 'Estivemos juntos todos estes anos, onde você for eu vou'. A última vez que os vi estavam sentados em duas cadeiras no deque."

Ditados 2.0

Nestes tempos de internet ocupando a maior parte to tempo da vida da gente, nestes tempos de wi fi,
é bem coerente que antigos ditados ganhem nova versão. Uma versão 2.0, figamos.
Vejam alguns bem interessantes:

- Nunca julgue um app por seu ícone.

- Não existe serviço de web grátis.

- Curta minhas coisas que eu curto as suas.

-   O tuíte  é mais poderoso que a espada.

- Mantenha seus amigos próximos, e os amigos do feicibuqui mais próximos ainda.

- Se você não pode batê-los, seja comprado por eles.

- Dê os links aos donos dos links.

- Ver no feicibuqui é crer.

- A estrada para a monetização é pavimentada com boas intenções.

As bobagens que a humanidade faz (16)

Continuamos com nossa cruzada informativa, oferecendo pérolas da sabedoria humana diligentemente preservadas pelos jornais:



O motorista parou o caminhão com o bico em cima dos trilhos, veio o trem e carregou o caminhão. O motorista argumentou que estava longe dos trilhos, mas não dá para discutir com um trem, que provou que ele estava mentindo...




Este é um dentista realmente bonzinho: ele colaborou com as tropas em guerra doando 500 libras (cerca de 250 quilos) de doces.




A informação que faltava está evidente no título: "Sobremesas de gelatina não são unguentos para hemorroidas."



Um maravilhoso antes e depois num comercial de creme contra olheiras.



"Novos contratados trazem diversidade ao NBS", um banco. Mas as fotos desmentem tudo: que diversidade?

Um assalto diferente

Olhem só, dois caras disfarçados de policiais assaltando a mão armada o motorista de uma camionete!




Um cara passando viu a cena acima e fez várias fotos. Foi em Detroit e a coisa foi amplamente noticiada.
Mas aí examinaram as fotos e descobriram que não eram ladrões vestidos como policiais, mas dois veteranos sargentos da polícia da cidade. Um deles tem 47 anos e está no serviço há 20, o outro tem 42 e 17 anos como policial.
Que tristeza.

O super homem faz 75 anos

O Super Homem está fazendo 75 anos.
Não há dúvidas de que ele, lançado em quadrinhos em julho de 1938, veio para ficar - é um ícone permanente da cultura planetária.
Fazem filmes com ele desde 1951, suas revistinhas venderam bilhões de exemplares, todo mundo ama o homem de aço sempre pronto para salvar a terra dos mais temidos vilões.

Minhas homenagens vão na forma de velhas imagens:

    

Ratos!

A ilha da Geórgia do Sul, bem a leste das Malvinas - ou Falklands, como preferir - e ainda mais perto da Antártica, é um lugar gelado que já foi um grande paraíso para aves marinhas, que lá tinham habitat e lugar para reprodução.
Mas, como já aconteceu muito na história da humanidade, um dia chegou lá um navio que tinha ratos.
Foi rápido: multiplicando-se sem parar e comendo os ovos das aves, eles reduziram a população de pássaros a um por cento da original.
Como livrar-se dos ratos e evitar a extinção das aves?

Leith, na ilha da Geórgia do Sul

Os ingleses, governantes da ilha, agora têm um plano: eles desenvolveram um novo veneno para ratos, o brodifacoum, que tem boas chances de resolver o problema.

Primeiro, porque ele não é solúvel em água, então não envenenará a vida marinha quando a chuva o varrer para o oceano.

Os pássaros dificilmente serão afetados ao bicar carcassas de ratos mortos, porque o veneno torna os roedores fotofóbicos - eles deverão se esconder em suas tocas para morrer.

Alguns patos poderão comer o veneno e morrer, mas o cálculo é de que estas perdas sejam muitos menores que as que acontecem atualmente.

Vamos ver se dá certo, porque outras tentativas falharam - inclusive a importação de centenas de gatos.

Paisagens feitas de gente

O fotógrafo londrino Carl Warner tem uma outra visão sobre o que seria uma paisagem.
Ao invés de apontar suas lentes para montanhas, campos verdejantes, laguinhos ou o nascer do Sol, ele prefere construir suas próprias paisagens usando corpos humanos.
É bem impressionante o trabalho do Carl - e legais os nomes que ele dá às fotos:


Elbow Point - Ponta do Cotovelo


O Vale das Mulheres Reclinadas


A Caverna dos Dedos


A Caverna dos Homens Abdômen


Dunas Peitorais


O Deserto dos Homens Dormindo


O Deserto das Costas


Picos Gêmeos