quinta-feira, 18 de julho de 2013

As lições da internet



Este cidadão aí se chama Anil Dash, 37, é um bam bam bam das tecnologias contemporâneas, e tem desde 1999 um blog -´http://dashes.com/anil/ - sobre exatamente tecnologia e a cultura pop.
Ontem ele publicou um divertida e interessante relação de coisas que ele aprendeu na e sobre a internet nestes 14 anos.
Vamos aprender com ele:

- Dado tempo suficiente, qualquer coisa capaz de gerar notas musicais será usada para tocar o tema de Super Mario em um vídeo no YouTube.

- Três coisas nunca funcionam: chats com voz, impressoras e projetores.

- A julgar por sua resposta, a coisa mais cruel que se pode dar ao povo da internet é um software realmente bom e grátis.

- Uma vez que uma comunidade na internet decide não gostar de uma pessoa ou de uma ideia, a conversa vai passar de criticar a ideia a uma competição para ver quem consegue dizer a coisa mais horrorosa na sua condenação.

- Qualquer nova forma de comunicação eletrônica será primeiramente descartada como inútil até que ela produza um resultado profundo, quando passará a ser chamada de óbvia e entediante.

- Se seu site - ou seu feicibuqui, digo eu - está cheio de idiotas, a culpa é sua.

- Muitos sites tratam o "eu gosto" e o "isto é bom" como se fossem a mesma coisa, levando muitas pessoas na internet a se recusar a distinguir a diferença entre o "eu não gosto" e o "isto não é bom".

- Quando uma empresa ou setor de indústria enfrenta mudanças em seu negócio devido a avanços tecnológicos, ela vai argumentar contra a necessidade de mudança baseada na importância moral de seu trabalho, a invés de tentar entender as implicações sociais.

- As pessoas movem montanhas para ter uma estrela dourada ao lado de seu nome na internet.

- A  única maneira de conseguir algum retorno útil na internet é fazer perguntas que são realmente respondíveis, nunca questões abertas.

- Na internet, nunca argumente com emoção contra a lógica, nem com lógica contra a emoção.

- Nós odiamos mais nos outros o que não conseguimos ver em nós mesmos.

É isto. Boas lições, acredito.

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