Em 1980 o artista Tom Van Sant montou 90 grandes espelhos no deserto do Mojave, de forma que o Sol incidindo neles impressionasse os sensores do satélite Landsat II e gerasse uma imagem de um olho humano com 2,5 quilômetros de largura - 100 mil vezes maior que o olho normal.
Ficou assim:
No ano seguinte Van Sant foi ao departamento de estruturas submicroscópicas da universidade Cornell e pediu que desenhassem um olho com um quarto de mícron de largura num cristal de sal, 1/100.000 avos do tamanho real.
Eis a imagem:
Assim o mesmo artista fez o maior e o menor desenho de um olho, ambos separados por uma escala de 10 bilhões por um.
E agora o Richard Feynman propôs uma questão: e se aumentássemos a escala e fôssemos fazer um olho 100 mil vezes maior que o de Mojave, onde poderemos fazê-lo?
O próprio Feynman tem a resposta, ele já existe:
Saturno com seus anéis lembra um olho, 100 mil vezes maior que o de Van Sant.
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