sexta-feira, 12 de julho de 2013

Roupinhas de praia, uma breve história

Algumas fotos de pessoas em trajes de banho em diferentes períodos da história:


Quem disse que o biquini é contemporâneo? Este mosaico do século 3, na Sicília, mostra mulheres de biquini praticando um esporte. Mas para tomar banho de mar não usavam nada.


O extremo oposto em 1813, Inglaterra. As pessoas iam para a água do mar dentro duns carrinhos, dentro dos quais trocavam suas roupas por um traje de banho que cobria todo o corpo. Lá no fundo, onde ninguém os visse, nadavam, trocavam novamente de roupa e aí eram rebocados para fora por cavalos.


A nadadora australiana de nado sincronizado Annette Kellerman apareceu em Boston em 1907 com esta roupinha aí. Foi imediatamente presa por conduta indecente, mas se defendeu dizendo que precisavam de liberdade de movimentos para fazer suas apresentações aquáticas. E um juiz concordou com ela, um marco importante.


Em 1912 outra australiana, Fanny Durack, avançou mais ainda e foi nadar com um traje curto e sem mangas. Escândalo vencedor: ela ganhou os 100 metros nado livre nas Olimpíadas e chegou a ter, simultaneamente, todos os recordes mundiais para distâncias entre 100 e 1.500 metros.


Mas fora das competições as coisas continuavam conservadoras: aparição em trajes de banho das concorrentes ao primeiro título de Miss América, em 1921. Não surpreendentemente ganhou Margareth Gorman, a única de pernas de fora.


O estilista francês Louis Reard reinventa o biquini em 1946. Nenhuma modelo concorda em exibir o traje de duas peças, então ele apela para um dançarina exótica, Micheline Bernardini. Ela fica mais famosa que o traje de banho e ganha 50 mil cartas de fãs.

1957
Mas o biquini só chegaria à glória 11 anos depois: em 1957 Brigitte Bardot apareceu usando um no festival de Cannes, e aí seu sucesso ficou irreversível.

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