Em 1847 Elizabeth Blakwell solicitou matrícula em várias faculdades de medicina nos Estados Unidos. Foi rejeitada por todas, era inconcebível uma mulher médica já que elas notoriamente teriam menor capacidade intelectual.
Mas o reitor do Colégio Médico Geneva resolveu dar uma de democrático e propôs que os estudantes decidissem: eles votariam se aceitavam a Elizabeth ou não. Um voto contra acabaria com a candidatura, mas os estudantes resolveram fazer uma brincadeira e todos os 150 alunos votaram pela admissão.
E lá se foi a Elizabeth, única dama num mar de varões. Fez seu curso, graduou-se em 1849 e mudou a história da medicina, escrevendo livros importantes e fundando a a Escola de Medicina para Mulheres.
Ela pavimentou o caminho para as futuras gerações de médicas e cientistas.
O interessante é que, bem depois de sua formatura, ela confessou que nem gostava de medicina e que resolveu tentar o curso como uma espécie de enorme desafio, uma batalha moral que ela queria vencer.
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