Polêmica braba sobre a foto vencedora da edição deste ano do concurso World Press Photo of the Year, esta daqui, sobre a qual já postei previamente:
Não há dúvidas sobre o evento e o enterro das duas crianças mortas em Gaza por bombardeio israelense. O fato existiu, o fotógrafo Paul Hansen fez a foto, vários outros têm fotos similares.
A questão é sobre o nível de manipulação ao qual a imagem foi submetida.
Um especialista forense diz que Hansen usou três imagens para compor a final, usando também truques de photoshop para conseguir esta iluminação aparentemente impossível. Ele tem até, desmembrando a história da foto no computador, as datas em que as mexidas foram feitas.
Segundo o perito Neil Kravetz, esta imagem mostra onde a foto foi mexida e recebeu adições.
E esta mostraria a fonte da luz, meio incompatível com a luz no rosto do cidadão em primeiro plano. Mas às vezes existem outras fontes de luz que criam efeitos inesperados.
E aí, esta manipulação é fraude? O fotógrafo Paul Hansen está sendo investigado pela World Press e precisa mostrar qual o nível da manipulação. Pediram a ele a imagem original, bruta, sem qualquer retrabalho, para poder comparar. Até hoje ele não entregou, e pode ser destituído de seu prêmio.
Para mim, foto que ganha o prêmio de melhor do ano tem que ser completamente original, sem retrabalho.
Mas não esqueçam: a terrível história que gerou a foto é completamente verídica.
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