Qual é o adolescente que um dia não quis ter um canivete suíço? Certamente não eu.
O incrível é que esta coisinha que cabe na palma da mão e tem uma enorme variedade de utilidades parece que nunca sai de moda. Atualmente a fábrica em Ibach, Suíça, ainda produz 60 mil canivetes por dia, dos mais simples aos com uma grande quantidade de ferramentas. Uma produção enorme, quase inacreditável para um produto que tem garantia eterna e permanente. Talvez não aqui no Brasil, mas na Europa se você vai à loja e diz que perdeu o seu canivete, ganha outro na hora, de graça e com um sorriso.
A história da empresa é interessante.
O produto era originalmente alemão e feito para o exército suíço, mas em 1897 Karl Elsener comprou a patente, criou a marca Victorinox e o logotipo da cruz branca em plástico vermelho, transferindo a produção para seu país.
Loguinho outro empresário, Theodore Wenger, sentiu que o nicho de mercado era bom e lançou um produto de design muito parecido. O exército suíço ficou numa sinuca de bico e a partir de 1908 passou a comprar das duas fábricas em quantidades iguais - o canivete suíço original de Elsener e o autêntico canivete suíço de Wenger.
As coisas foram assim até 2005, quando a família de Elsener comprou a empresa da família de Wenger e tornou tudo uma coisa só.
De lá para cá a empresa mudou seu perfil e - embora ainda esteja baseada nos canivetes - agora produz também facas de cozinha, malas, roupas e perfumes. Um portfólio, variado, não é?
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