Morreu ontem, aos 88 anos, Doug Engelbart, o inventor do mouse. Essa coisinha é usada por bilhões de pessoas, a informática não seria o que é hoje sem o mouse.
Mas o Doug, coitado, nunca fez dinheiro com sua invenção.
E vários outros inventores de coisas importantes não viram dinheiro à altura de sua contribuição - para coisas boas ou nem tanto. Rendo minhas homenagens a todos eles, veja alguns exemplos:
Nick Holoniak Jr. inventou o LED em 1962. Diziam que ele merecia o Nobel - e merecia mesmo. Mas o prêmio não veio, nem qualquer grana por sua invenção que, aos poucos, vai substituindo as antieconômicas lâmpadas de bulbo de Edison.
Spencer Silver e Art Fry inventaram o post it. A 3M faturou e fatura milhões com as papeizinhos amarelos, os inventores nunca viram a cor do dinheiro.
O soldado russo Mikhail Kalashnikov inventou a arma famosa e temida, AK 47, quando se recuperava num hospital de ferimentos sofridos na segunda guerra mundial. Esta não é uma invenção do bem, mas é historicamente importante. O Mikhail nunca ganhou nada e nem podia - na velha União Soviética ele dizia que sua invenção era para o bem da nação.
Christopher Cockerell, cidadão britânico, usou um aspirador de pó para demonstrar suas teorias e inventou o hovercraft. Mas neca de grana.
Foi um estudante alemão, Karl Heinz Brandenburg que inventou o MP3. Mas a coisa foi licenciada para uso livre e por isso o inventor não faturou nada.
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