sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Quando a vida quase acabou

A vida na Terra começou entre 3,5 e 2,7 bilhões de anos - o que parece fora de dúvida se você não for um criacionista que prefere bobagens à ciência.
E a evolução foi fazendo seu serviço por bilhões de anos até que, há 250 milhões de anos, quase que toda a vida desaparece de novo do planeta. Foi a chamada Extinção Limítrofe Permiano-Triássica, que acabou com 90% de todas as espécies marinhas e 70% das terrestres. Nunca estivemos tão perto do fim da vida na Terra.
As causas? Erupções vulcânicas, meteoritos, oceanos sem oxigênio ou extremamente ácidos, grande aumento da temperatura.

Concepção artística da Extinção Limítrofe Permiano-Triássica
E agora um novo estudo propõe uma visão diferente: não foi uma onde de extinção. Foram duas, separadas por 180 mil anos e com um intervalo de recuperação entre elas.
Os pesquisadores analisaram camadas de sedimentos no sul da China, uma das áreas mais antigas do planeta, e rastrearam a aparência de 573 espécies animais. A primeira onde teria destruído um terço das espécies, e a segunda completou o estrago, incluindo muitas espécies que se desenvolveram no intervalo. A causa principal da primeira onda teriam sido gases de extensas erupções vulcânicas, a da segunda falta de oxigênio nos oceanos.
Os cientistas também acreditam que as formas de vida atuais tenham sido modeladas a partir desta extinção limítrofe. As espécies construíram mecanismos de resistência mais fortes, capazes de enfrentar uma extinção e voltar à vida.


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