A imagem que você está vendo é o resultado de quatro anos de trabalho da nave espacial Planck, da Agência Espacial Europeia, e é um mapa em alta definição de nosso universo, ou mais especificamente de suas antiquíssimas radiações de microondas, criadas lá no Big Bang.
Apesar de sua qualidade superior, o novo mapa confirmou o que instrumentos mais antigos e menos precisos já haviam indicado: há um eixo separando as partes mais quentes das mais frias (amarelos e vermelhos são quentes, azuis são frios). Ninguém tem a menor ideia da razão desta separação ou de como ela se formou.
E o mais interessante: há uma zona muito fria (marcada pelo pequeno círculo branco, embaixo à direita) que poderia indicar a existências de outros universos atrás do nosso.
Uau.
Uma das teorias da inflação (estudo da expansão do universo) diz que novos universos surgem continuamente, e que sua expansão geraria colisões. A mancha fria seria resultado de uma colisão do nosso com outro universo.
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