Vários livros de ficção já se ocuparam do assunto.
E já em 1978 um médico norte-americana se aventurava no transplante de cabeças. Fez um num macaco que foi um sucesso, ele viveu oito dias.
Mas havia um problema: todos os nervos e vasos sanguíneos eram conectados, mas não havia como reconectar a espinha rompida. E o macaco ficou, enquanto viveu, completamente tetraplégico.
Mas agora a coisa muda. O cirurgião italiano Sergio Canavero anunciou que desenvolveu um método de recompor a coluna partida, e que seria possível então o trasplante de cabeças.
Seu projeto tem a sigla Heaven (Paraíso), de Head Anastomis Venture e foi publicado na última edição do Surgical Neurology International.
Canavero diz que sua meta é ajudar aqueles "que estão em condições horríveis e não podem ser relegados a um canto escuro da medicina". Ele se refere a gente tetraplégica, com falência múltipla de órgãos, cânceres incuráveis.
Interessante, pelo menos. E capaz de gerar muita discussão pelas questões morais.
Mas, tecnicamente, não seriam transplantes de cabeças, mas de corpos. A cabeça continuaria no controle, muda um corpo com problemas. E o Frankestein pode se tornar realidade.
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