Monolitos de verdade

São muitos os monolitos - palavra que uso aqui para descrever pedras ou rochas em forma de agulha que se sobressaem em terrenos normalmente planos - no planeta. E o interessante é que os seres humanos tem uma estranha compulsão de construir coisas no topo deles. No Brasil um exemplo será o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e é claro que lá temos o bondinho. O Pão de Açúcar tem 396 metros de altura, mas existem monolitos mais altos e com mais forma de agulha na terra. Veja alguns:


Este monolito em Saint Michel D'Aiguilhe, na França, não é dois mais altos. São 286 degraus e 85 metros para chegar à capela no topo que, é claro, é objeto de peregrinação.


Já El Peñón de Guatapé, na Colômbia, é poderoso. São 740 degraus para chegar ao topo, onde tem uma lojinha e um mirante. As primeiras pessoas que o escalaram, em 1954, encontraram no topo uma planta desconhecida, que só nasce lá.


Estes dois monolitos na República Tcheca sustentam um castelo dividido em duas estruturas: a da esquerda se chama A Velha e a da direta A Virgem.


Este gigante fica na República de Georgia. Os primeiros contemporâneos quer o escalaram, em 1944, encontraram vestígios de construções do século 9. Hoje, lá em cima tem - adivinhem? - um monastério. E dê-lhe peregrinação.


Este é gigantesco: a Zuma Rock, pertinho de Ajuba, capital da Nigéria, tem 750 metros de altura. É símbolo nacional do país.


A Sigiriya, ou Rocha do Leão, fica no Sri Lanka. Lá no alto estão as ruínas de um forte, de um castelo, jardins e lagos, adorados pelos turistas. Pinturas pré-históricas aumentam os atrativos do lugar.



O Pico Cão Grande, em São Tomé e Príncipe, tem 675 metros de altura. É quase impossível vê-lo integralmente, ele está sempre encoberto por névoa.


O Penyal D'Ifac, pendurado sobre o Mediterrâneo, na Espanha, parece estar sempre ameaçando jogar-se no oceano. Abriga muitas plantas raras, mais de 300 espécies de animais e é berçário para muitas espécies de pássaros.