A posse de Abraham Lincoln para a presidência dos Estados Unidos em seu segundo mandato (1865) for marcada pelo grande baile de gala presidencial.
Eram 4 mil pessoas, a nata da nata, que se reuniram para celebrar o presidente, ouvir música, dançar, e - à meia-noite - participar de um jantar especial.
No cardápio ostras, rosbife, língua defumada, vitela, peru, presunto defumado, veado, salada de lagosta e uma coleção enorme de bolos e doces de tudo quanto é tipo.
Era tudo no estilo buffet, numa mesa com mais de 80 metros de comprimento.
Mas, aparentemente, as pessoas estavam famintas. Sua classe foi esquecida e o baile presidencial virou uma espécie de guerra por comida. As pessoas simplesmente atacaram a mesa como se pegassem espólios de guerra. Cavalheiros levavam travessas inteiras para suas damas, derramando gelatinas e cozidos pelo caminho. Havia disputas físicas por pratos. Em pouco tempo não sobrou nada.
O chão, em compensação, era uma massa oleosa e pastosa de restos de comida misturados. Segundo o The New York Times, tudo foi "assustador".
E não pensem que isto não poderia acontecer hoje: o ser humano ainda pode voltar aos seus instintos mais básicos quando o assunto é comida.
O que realmente havia de diferente em comparação ao tempo atual é o cardápio: só havia carnes e doces, nenhum prato de vegetal ou pães.
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