A ciência de vanguarda parece, por vezes, produzir mágicas.
Certamente este é o caso de nanocápsulas contendo enzimas desenvolvidas na Universidade do Sul da Califórnia e na Universidade da Califórnia em Los Angeles: ministradas a ratos bêbados, elas reduziram drástica e rapidamente os níveis de álcool em seu sangue.
São várias enzimas numa casquinha de proporções nano, feitas de um polímero não tóxico.
Os ratos de teste desembebedaram-se de forma veloz e eficaz, e isto abre caminho para muitas possibilidades de uso em humanos.
Segundo o professor Yunfeng Lu, da UCLA, é possível vislumbrar no futuro um profiláxico ou um antídoto para o álcool.
Ele explica como a coisa funciona para ouvidos leigos: como a metabolização do álcool ocorre no fígado, as nanocápsulas seriam "como ter milhões de células do fígado no seu estômago e intestino, ajudando e acelerando a digestão do álcool."
Ou seja: quem sabe um dia a gente não possa curar bebedeira quase instantaneamente, aptos a dirigir sem medo de batidas com bafômetros...
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