Julia Pastrana foi enterrada ontem, 13 de fevereiro de 2013, 153 anos após sua morte, na cidade de Sinaloa, México.
Ela nasceu em 1834 e era conhecida como a mulher mais feia do mundo: tinha uma doença que a deixava com pelos em todo o corpo, uma boca deformada e dentes muito grandes. Um médico horroroso chegou a dizer que ela era um híbrido entre o humano e o orangotango.
Julia tinha uma voz linda, cantava muito bem e falava várias línguas.
Era empresariada por Theodor Lent, com quem acabou se casando e do qual teve um filho, que também nasceu com cabelos por todo o corpo e morreu em dois dias.
A própria Julia faleceu cinco dias mais tarde, no ano de 1860, e aí seu corpo embalsamado foi exibido em feiras por várias décadas, até acabar num depósito em Oslo, Noruega.
Agora, graças aos esforços da artista mexicana Laura Anderson Barbata, seu corpo foi repatriado à sua terra natal e finalmente enterrado.
O corpo agora está num caixão branco enfeitado com rosas brancas. "Imaginem a agressão e a crueldade que ela teve que enfrentar, e ela superou tudo. É uma história dignificante", disse o governador da região de Sinaloa.
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