Câmeras pinhole são a coisa mais simples do mundo: uma caixa bem vedada, um buraquinho do tamanho da espessura de um alfinete e pronto - nada de lente. Coloca-se um filme no fundo da caixa e a luz que entra pelo buraquinho vai produzir a imagem, invertida.
Elas precisam de mais tempo de exposição - pode-se fotografar todo o movimento do sol durante um dia, por exemplo - e o fotógrafo simplesmente tira uma fita isolante do buraquinho, deixa aberto o tempo que quiser e repõe a fita.
Mas sempre dá para sofisticar o que é simples, como demonstra o fotógrafo sul-coreano Kwanghum Yum, que fez duas pinholes lindíssimas, em caixas de latão e operadas por movimentos de relojoaria. Ele é formado em mecânica, constrói tudo sozinho e os mecanismos de relógio controlam precisamente os tempos de abertura.
Parecem máquinas futurísticas, são lindas e sofisticadas, mas não passam de pinholes - nada de lente e um buraquinho para deixar a luz entrar. Veja as Heartbeat 1 e Heartbeat 2:
E umas fotos feitas com elas:
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