E continua matando: a cada ano, um milhão de pessoas morre e mais do que isso ficam com sequelas da doença. A taxa de mortalidade ainda é de 10 a 30 por cento. Boa parte dos parasitas que produzem a doença já formaram resistência contra o quinino e uma outra droga chinesa usada no tratamento.
Não há vacina para a malária. Pelo menos até agora.
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Onde os mosquitos transmissores da malária atacam mais.
O doutor Stephen Hoffman acha que está próximo de ter uma vacina eficaz. Ele já achou isto uma vez, na metade da década de 90, e descobriu que estava enganado da pior maneira: arregaçou as mangas de sua camisa e permitiu que vários mosquitos infectados o picassem. Tomou sua vacina, confiante, para descobrir que ela não funcionava e contrair a doença.
Mas não desistiu e na sua empresa, a Sanair, já tem agora 80 pacientes em testes clínicos. Sanair significa ar limpo, uma contraposição a malária, que significa ar ruim.
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Há muito tempo foi descoberto que radiação aplicada ao parasita danifica seu DNA. Aí, uma pessoa exposta a mil picadas com este DNA modificado fica imune. O desafio de Hoffman é conseguir o mesmo efeito sem as impossível mil picadas para cada ser humano.
Ele está avançando bem, talvez receba aprovação oficial para sua vacina nos próximos anos.
Até lá muita gente ainda vai morrer, embora ocorram avanços em outras áreas para compensar a perda de eficácia dos medicamentos: um mosquiteiro especial com tecido impregnado de inseticida mata os mosquitos quase instantaneamente.
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Tem ajudado na África, numa ação da Fundação Gates, mas ninguém pode passar a vida toda embaixo de um mosquiteiro.
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