terça-feira, 27 de agosto de 2013

A hereditariedade perdida

A ciência de vez em quando admite que sabe muito pouco, ou quase nada.
Por exemplo: ninguém sabe explicar o magnetismo.
E mesmo a genética, descoberta há quase 150 anos por Mendel, ainda deixa os cientistas coçando a cabeça.



A questão é interessante: muitas das diferenças genéticas que passam de geração em geração têm, na verdade, um efeito muito pequeno e não justificam o resultado final.
Por exemplo: a linha das mudanças genéticas que determinam a altura de uma pessoa é muito conhecida. Mas se se somarmos todos os efeitos destas mudanças, não chegaremos a um décimo de verdadeira modificação na altura de uma pessoa.
A| união de A, com 1m75cm e B, com 1m70 de altura, de acordo com a linha genética, deveria gerar um filho de, digamos, 1m78cm. E aí nasce um cidadão que, adulto, chega a 1m88cm.
Por que? Mistério. Chamam este fator de hereditariedade perdida.
Estão estudando esta questão há mais de meia década e até agora não descobriram nada.

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