sábado, 9 de fevereiro de 2013

O custo invisível do Afeganistão

Estas guerras que os Estados Unidos vêm mantendo há tempos, no Iraque e no Afeganistão, são as demandas da cada vez mais poderosa indústria bélica.
Custam fortunas aos contribuintes, enchem os bolsos dos fabricantes de armas.
Mas os custos nunca incluem o que acontece com as pessoas comuns e com os soldados.
Nos 11 anos desde que começaram suas ações no Iraque, 6.656 soldados e funcionários administrativos norte-americanos morreram. Mais de 50 mil foram feridos em ação. 1.700 sofreram amputações de membros.

Imagens como estas são usadas pelos médicos militares norte-americanos para diagnosticar traumas cerebrais nos soldados.
E exatos 129.731 soldados foram diagnosticados com a doença do stress pós-traumático. O que pode ser apenas a ponta de um iceberg, boa parte dos casos de PTSD - sigla da doença em inglês - nem são diagnosticados. Um general até sugeriu que tirassem o D de doença do nome da coisa, para deixar tudo mais leve...
Pior ainda: 253.330 soldados sofreram algum tipo de lesão cerebral por trauma.
A gente vê esse números impressionantes e pode ver claramente que não vale a pena.
Mas não há argumentação possível contra a indústria da guerra, ela vence sempre.



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