domingo, 2 de junho de 2013
O fundamentalismo terá cura
Esta senhora se chama Kathleen Taylor e ela é a principal neurologista da Universidade de Oxford, Inglaterra.
Ele lançou um livro chamado The Brain Supremacy (A supremacia do cérebro) e fez uma palestra com notícias boas e interessantes.
Nas próximas décadas, diz ela, o estudo e os tratamentos para o cérebro evoluirão tanto que pessoas com certos tipos de crenças poderão ser tratadas. Fundamentalistas religiosos, por exemplo. Eles deverão parar de ser considerados como pessoas que fizeram uma escolha consciente e passar a sr vistos como doentes. E tratados para cura.
A coisa vai mais longe ainda. Pessoas que acreditam que é correto bater em crianças também poderão ser tratadas. E por aí vai.
"São coisas que hoje não encaramos como doenças mentais, mas deverão a ser vistas assim", diz a Kathleen.
A coisa, entretanto, não é muito simples no aspecto moral.
Novas tecnologias e técnicas permitirão manipular o cérebro. Isto é muito bom, mas é necessário cuidado, explica ela:
- Essas ferramentas de moldar o mundo não podem ser moralmente neutras. Quando o aspecto do mundo em questão é o ser humano, a moralidade inevitavelmente mostra suas cabeças de Hidra. Tecnologias que modificam nossa relação com o mundo ao nosso redor não podem ser instrumentos, para ser usados para o bem ou o mal, se eles alteram nossas percepção básica do que o bem e o mal são.
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