Mulher japonesa, você sabe, tem uma vida simples: estuda, faz animadas loucurinhas quando adolescente, aí casa e fica em casa. Ponto final.
Mulher não trabalham no Japão, ou poucas o fazem: menos de uma em cada três trabalha, a força feminina de trabalho lá é proporcionalmente a menor entre praticamente todos os países.
Mas agora, rastejando numa crise interminável, o primeiro ministro Shinzo Abe descobriu as mulheres. Ele quer que elas trabalhem, para substituir a muito envelhecida população masculina. Para ele, esta é a única saída para a crise.
Executivos japoneses: cadê as mulheres?
O Abe pediu a cada corporação japonesa que tivesse ao menos uma executiva mulher.
E vai criar cerca de 250 mil creches para atender as filhas das novas trabalhadoras - criando simultaneamente muitos novos empregos.
É bem bom que o Japão descubra que as mulheres podem trabalhar. Segundo especialistas, o PIB do país, que anda estagnado, poderá crescer 15% nos próximos anos se o plano do Abe der certo.
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