A casa de leilões Christie's fez na semana passada o mais bem sucedido leilão de todos os tempos, arrecadando 830 milhões de dólares com preços recordes para obras de 11 artistas, incluindo Franz Kline e Jeff Koons.
Já na Sotheby's um quadro de Mark Rothko estimado em até 100 milhões de reais acabou sendo comprado por 155 milhões.
Os investidores de arte parecem continuar ricos e dispostos a investir, e os novos compradores vêm da Ásia e do Oriente Médio.
Todo mundo aposta mesmo é na arte contemporânea, com as salas de leilões se transformando em parque de diversões para os ricaços.
Veja algumas das principais vendas recentes neste segmento:
O Grito, do Edward Munch, bateu todos os recordes. Este pastel de 1895 foi arrematado por R$ 245 milhões após apenas 12 minutos de leilão que envolveu sete possíveis compradores. O preço mínimo era de R$ 82 milhões.
Nu, Folhas Verdes e Busto, pintura de 1932 de Pablo Picasso inspirada em sua musa Marie-Therese Walter, foi vendida em 2010 por 217 milhões de reais. O preço inicial era de 140 milhões.
O Homem Caminhando I, escultura em bronze do italiano Alberto Giacometti, foi leiloada em 2010 com preço inicial de 30 milhões de reais. Os lances seguiam normais quando um comprador anônimo, por telefone, arrematou a peça por 212 milhões.
Adele Bloch-Bauer II, do austríaco Gustav Klimt, saiu por 180 milhões de reais em 2006. Essa era uma das cinco obras de Klimt saqueadas pelos nazistas e devolvidas a seus donos naquele ano. Elas ficaram com Maria Altmann, sobrinha de Adele, que leiloou quatro delas e vai viver riquésima para sempre.
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