quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Pinturas com penicilina

O biólogo britânico Alexander Fleming descobriu as propriedades antibióticas da penicilina em 1928.
Foi uma das descobertas mais importantes de todos os tempos, a partir de então as pessoas não precisavam mais morrer de infecção, a expectativa de vida melhorou, a medicina deu um enorme salto.
Mas, para Fleming, sua descoberta era algo mais - matéria prima para arte.
Ele era membro de um clube de arte em Chelsea, Londres, onde pintava aquarelas simples, amadoras. Eram bailarinas, casas, soldados, essas coisas. E passou a fazer um novo tipo de arte, surpreendente, a partir de seus conhecimentos de biologia.
Fleming cultivava bactérias de diferentes cores em placas de Petri com agar, uma substância gelatinosa, e delimitava as áreas em que cada bactéria de cada cor podia evoluir sua cultura.
Estupidamente difíceis, eram obras de arte feitas com organismos vivos. Fleming cultivava espécies de uma infinidade de cores e suas obras eram bem efêmeras, porque uma das espécies acabava invadindo a área de outra, borrando tudo e estragando a - digamos - pintura.
Veja aí algumas das obras vivas de Fleming: não são nada boas artisticamente, mas valem pela técnica incomum e extraordinária:
Fleming

Nenhum comentário:

Postar um comentário