quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Metrô de Londres, 150 anos

Completa 150 anos de serviços hoje, 9 de janeiro, o mais antigo e possivelmente mais admirado metrô do mundo. É o de Londres, que lá eles chamam simplesmente de Tube.
É um enorme e complexo sistema de túneis, trilhos e trens que começou ainda com locomotivas a vapor - a fumaça enchia os túneis.
Veja algumas coisinhas sobre o Tube, juntamente com minhas homenagens a um serviço de transporte público absolutamente exemplar.

O logo do metrô londrino.
A velocidade média dos trens é de 33 km/h, incluindo o tempo nas paradas.
Durante as três horas matinais de pico, entram na estação Waterloo 57 mil pessoas.
Na linha Metropolitan os trens podem atingir 96 km/h.



Apenas 260 metros separam as estações de Leicester Square e Covent Garden, na Linha Picadilly. O percurso não dura 20 segundos e custa cerca de 11 reais, mas ainda assim é o preferido pelos turistas.
Durante a segunda guerra mundial, muitas estações foram usadas como abrigos antiaéreos. A Linha Central foi convertida numa fábrica de aviões de combate com mais de 3 quilômetros de extensão. Sua existência foi segredo de estado até 1980.

A Estação Angel tem a maior escada rolante, com 60 metros para uma subida (ou descida) de 27,5 metros.
O mapa do gigantesco emaranhado de trilhos que é o Tube
A maior distância que se pode percorrer sem trocar de linha é de 54 quilômetros, na Linha Metropolitan.
A maior distância entre estações é de 7,5 quilômetros, entre as estações Chesham e Chaldont  & Latimer, também na Linha Metropolitan.
A estação Aldgate foi construída sobre uma grande cova coletiva de vítimas da praga - havia mais de mil corpos enterrados lá.



Todos os dias 47 milhões de litros d'água são bombeados para fora dos túneis. Isto daria para encher 97 piscinas de 25 x 10 metros.
O extensão total das linhas do Tube é de 400 quilômetros.
Dizem que tanto Paul McCartney quanto Sting já foram passear de metrô. Disfarçados, é claro.





Nenhum comentário:

Postar um comentário