O scotch - como chamam o uísque de verdade, escocês - avança cada vez mais pelo mundo.
E neste momento se aproveita para ampliar seus mercados nas nações emergentes, cuja classe média passa a poder consumi-lo. Por exemplo: em 2011 as vendas de scotch para o Brasil cresceram estrondosos 48%.
A champagne francesa tem a mesma penetração global que o scotch, mas perde num quesito: ela não é usada normalmente para afogar mágoas, atividade para a qual o uísque é preferido.
A indústria do scotch não tem uma mega marca. São milhares de destilarias, blends e tempos de maturação diferentes, gerando igualmente milhares de sabores diferenciados. Ela começou como um negócio caseiro, que se profissionalizou à medida que conquistava mais mercados.
Hoje a indústria do uísque representa 4% da economia da Escócia. As exportações chegaram a mais de 6 bilhões de dólares em 2011, ano em que 40 garrafas foram exportadas a cada segundo. Nada menos que 25% das exportações da Escócia são uísque.
A indústria tem 10.600 trabalhadores diretos e mais de 25 mil indiretos. A maior parte da produção é de blends, apenas 10% é de single malts, mas eles representam 20% do total da produção.
Cada trabalhador na indústria do scotch gera anualmente um valor agregado de 625 mil reais, o que é bem alto: menos do que na indústria de energia, mas mais do que no setor financeiro.
O crescimento não para: mais de 200 nações importam o scotch, e o foco atual do marketing do setor são as emergentes.
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