quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A vez dos phablets

Sim, é verdade que neste ano os tablets venderão mais que os notebooks.
Mas também é verdade que eles já estão seriamente ameaçados na sua condição de computador móvel líder de marcado.
A ameaça vem com esta coisa que tem um nome muito feio - o phablet.
Você conhece a máquina mas não o nome: assim chamam os telefones móveis com telas maiores do que cinco polegadas e que acumulam algumas funções de tablets.
O exemplo clássico é o Galaxy Note, com tela de 5,3 polegadas e o pai desta tendência. Lançado pela Samsung para explorar o que deveria ser um pequeno nicho de mercado, o Note tornou-se um sucesso extraordinário e vendeu rapidamente 10 milhões de unidades.


Samsung mostra suas novidades no mundo dos phablets

Aí veio o Note II, aprimorado, e as vendas foram de 5 milhões de telefones em apenas três meses.
As previsões são de que 142 milhões de phablets sejam vendidos neste ano e que o número chegue a 402 milhões em 2015. Isto é o dobro do que vende o iPhone.
O sucesso da Samsung com seu Galaxy Note fez todo mundo do ramo entrar nesta corrida: estão produzindo estes celulares gigantes  a ZTE, Huawei, HTC, Lenovo, Sony, Vizio, LG e uma fabricante chinesa, a Zopo, que decidiu produzir apenas Phablets.
Todo mundo, eu disse? Não, a Apple optou por não entrar neste mercado e certamente vai enfrentar problemas por causa disto. É fundamental ter um produto no segmento que mais cresce, e os analistas estão dizendo que os Phablets serão os PCs desta década.
Não tenho dúvidas de que são boas máquinas, com múltiplas capacidades. Mas também vejo problemas para todas as pessoas que têm mãos pequenas.

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