sábado, 2 de fevereiro de 2013

A luta por seu próprio nome


 
Nomes criativos não são bem vindos na Islândia. Lá, como na Alemanha e Dinamarca, existe uma rígida legislação sobre como devem ser os nomes, os governos querem manter nomes tradicionais para sempre.
Assim, uma menina de 15 anos chamada Blaer - que significa "leve brisa" teve que ir à Justiça pelo direito de usar seu nome, rejeitado pelas autoridades porque era considerado muito masculino. A coisa lá é dura, nomes como Cristina ou Carolina são proibidos porque o C não faz parte do alfabeto islandês.
Durante todo o processo a Corte e o governo referiam-se a ela apenas como "A Garota".
E aconteceu o inesperado: apesar dos esforços do governo, a Blaer (na foto) ganhou a ação e pode agora usar nome.
Mais ainda: o nome passou a ser aceitável para qualquer outra menina.
O governo está em pânico, o precedente pode abrir caminho para outros nomes que eles consideram exóticos.

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