Mutsa Madonko estava numa festa em Johanesburgo quando levou um golpe na cabeça e desmaiou.
Ao acordar estava de cabeça quase raspada, tinham levado seus dreadlocks. E só isso: sua carteira e celular permaneciam com ele.
O pobre Mutsa foi apenas mais uma vítima de uma crescente série de roubos de dreadlocks. Enquanto cresce sem parar por lá a moda dos cabelos transformados naquelas maçarocas cheias de cera, a clientela quer fazer apliques mais longos e os profissionais do ramo precisam de matéria prima...
A arte (?) de fazer dreadlocks: moda e crime na África do Sul
Dreadlocks até o ombro valem entre 20 e 70 dólares, os mais compridos chegam a 250 dólares no mercado negro de cabelo humano sujo.
Ao ar livre, na frente de uma igreja, os profissionais atendem até 10 pessoas por dia para fazer os dreads ou colocar apliques mais longos. Eles compram os cabelos roubados sem fazer perguntas e gastam até duas horas para colocar um aplique, cobrando até 150 dólares pela operação - mais o custo da matéria prima que pode ter vindo da cabeça de muita gente, incluindo o Mutsa.
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