Já postei aqui sobre a negociata feita pelo governo da Nova Zelândia e os produtores do filme The Hobbit para que as filmagens fossem feitas lá. Deram milhões de privilégios à produtora, a New Line Cinema, concederam isenções fiscais e até suspenderam as leis trabalhistas para os neo-zelandeses que trabalharam na produção.
Mas agora da oposição, o Partido Trabalhista de lá, está pedindo detalhes de todos os acordos, com base na lei de liberdade de informação.
The Hobbit: muita negociata e um filme bem ruinzinho.
Na verdade, não foi um bom negócio, porque os neo-zelandeses só conseguiram empregos de terceira linha e baixos salários, os trabalhos bem pagos ficaram mesmo com os norte-americanos.
E o governo está numa sinuca de bico: ele está esperneando para divulgar os detalhes, dizendo que eles são "comercialmente sensíveis", mas um juiz já ordenou a abertura para o público de 18 documentos, entre os quais e-mails trocados entre o diretor Peter Jackson e funcionários governamentais.
Mas tem mais por trás.
A New Line já declarou que, se detalhes forem divulgados para o povo da Nova Zelãndia, Hollywood nunca mais irá fazer um filme lá.
Além de se encher de privilégios, o pessoal da produtora é chantagista.
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