Na busca por meios de transporte menos poluentes, motos elétricas estão lentamente ganhando espaço.
Mas o australiano Dean Benstead, da Universidade de Melbourne, acha que há outro caminho viável: motocicletas movidas a ar comprimido.
Ele já tem um protótipo andando. Dean usou o chassis de uma Yamaha WR250R e um tanque de ar comprimido padrão usado por mergulhadores, além de um motorzinho especial. E pronto: a moto chega aos 140 quilômetros por hora e tem autonomia para 100 quilômetros.
Depois é só trocar o tanque ou recarregar o instalado, o que é feito em 5 minutos, enquanto recarregar baterias para uma moto elétrica demora horas.
O ar comprimido é completamente não poluente, a moto é bem mais leve que as convencionais. Os problemas restantes são dois: seria necessária uma rede de postos de troca e enchimento de tanques, e a autonomia precisa ser bem melhor.
Dean concorre com sua moto como um dos 15 finalistas ao prêmio James Dyson de melhor invenção do ano, que terá seus resultados anunciados nos próximos dias.
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