A British Petroleum anunciou ontem (15/11/2012) que vai pagar uma multa de 4,5 bilhões de dólares (mais de 9 bilhões de reais) pela explosão de plataforma petrolífera Deepwater Horizon, que matou 11 pessoas e poluiu severamente todo o Golfo do México. 1,3 bilhão de dólares é a multa criminal, o resto vai para entidades governamentais norte-americanas dedicadas a limpar a sujeira.
Acreditem: mesmo gigantesco, o valor dessa multa é insuficiente para cobrir os estragos, alguns deles permanentes.
E eu ainda fico indignado quando vejo na tevê brasileira anúncios simpáticos da BP, parceira oficial da Copa do Mundo de 2014. Que parceira, hein?
De qualquer maneira, essa foi a maior multa já aplicada a uma empresa.
E, não surpreendentemente, todas as outras grandes multas até agora foram para laboratórios farmacêuticos:
- 1,195 bilhão de dólares para a Pfizer, em 2009, por promover o uso de um anti-inflamatório chamado Bextra para uso e em dosagens não autorizadas.
- 956 milhões de dólares para a GlaxoSmithKline por propaganda enganosa de várias drogas, em 2010.
- 700 milhões de dólares para a Abbott, agora em 2012, por promoção ilegal da droga Depakote.
- 515 milhões de dólares para a Eli Lilly, em 2009, por marketing incorreto de antipsicóticos.
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