Mas aí tudo parou: houve uma bolha imobiliária que explodiu e o Japão não recuperou mais o passo.
Hoje, já ultrapassado pela China e vendo suas principais companhias perderem cada vez espaço no mercado internacional (Sony, Panasonic e Sharp só encolhem), o Japão parece sem perspectivas a curto e longo prazo, condenado a um papel secundário.
Além de um fenômeno econômico, houve um demográfico: com taxas de natalidade baixíssimas, a população do Japão envelheceu demais, com reflexos na força de trabalho. Falta gente em idade economicamente ativa, sobram idosos.
Este é um quadro que precisa de um mínimo de 100 anos para ser revertido.
E é tão dramático que, desde o ano passado, as vendas de fraldas para adultos no Japão superam as de fraldas para bebês.
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